terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Xeque Mate

Peões confusos tremendo até as bases, metade da tropa os abandonou
bispos promíscuos indo pelas diagonais,
o exército inimigo não faz nada, observa meus mvoimentos em doce paz

As torres adversárias ironizam cheias de amor e esnobismo
os atropelos dos meus passos embriagados em desdaprismo
que caem em armadilhas vermelhas, buscando o azul do maniqueísmo

O perfume doce e entorpecente,
exalado pelas torres, imobilizou pecas e derreteu minha mente

O oponente é mais forte,
minhas mãos suam em frio,
o oponente é a morte
meu eu já sumiu

desespero

Cavaleiros circulam em L protegendo o centro,
não consigo invadir, nem posso desisitr,
o orgulho vira fumaca que envolve meus soldados, não há mais tática
todos estão furiosos dancando em superfície flácida

Ela me olha, olhos verdes e profundos, carniceiros e sanguinários.
Seus fantoches se aproximam cada vez mais, como uma faca que viaja no vento, veloz e sutil... cortando caminho, invadindo o meu vazio

As torres amigas são empurradas, não têm coragem de mover,
estão certas do fim, sentem o doce perecer

desespero

O sabor da derrota sobe meus lábios molhados,
o delírio me da espasmos por todo o corpo,
o rei virou palhaco a rainha virou puta,
a ironia invadiu o campo, como o louco que ri em lágrimas no meio de uma luta

O oponente não joga bem, mas suas torres ainda exalam o perfume de harém.
Sua tropa vai a colina cheia de orgulho e desdém,
sequestram meus cavaleiros e fazem deles reféns

Amor

O insano sobe a cabeca do rei que faz estripulia com laranjas na mão, seu sonho é ir ao circo onde a desvirtude é uma instituicão.
Deixa de lado o cetro e a coroa, toma rum em seu palácio olhando cego a razão que voa

A rainha esqueceu o seu poder,
foi invadida por um calor que abusou de seu sexo e prazer.
Toda a versatilidade de seus movimentos foram esquecidos,
sua moral e temor lentamente destruídos

Amor

ansiedade, catalepsia, curiosidade, hemorragia, verdade, ataraxia, humildade esquizofrenia
Auroras boreais, distúrbios hiperbólicos, ventanias astrais, drinks melancólicos, orgamos viscerais

sexo

suor derramado, sangue espirrado, fluidos espalhados em membros plastificados
unhas e dentes em antropofagia, boca surtida com fome de orgia,
gemidos aflitos, grunhidos reprimidos, delírio entorpecido

sexo
sexo
sexo

Torres pulverizadas, cavaleiros refens, batalha esquecida, peões no além, bispos decepados a guerra não é de ninguem. Rei por engano, rainha tocada, rei no circo rainha gozada

Portoões trancados, castelo sitiado, nenhum cachorro late
todos desarmados, campo minado, a rainha vai a porta do rei e bate
adentra sem permissão e suspira

xeque mate
xeque mate
xeque mate

segunda-feira, 11 de maio de 2009

sobre a gripe suína

Aew galhera, eu recebi esse e-mail e acho importante repassar. Não dou todo o crédito do mundo a essa mensagem, mas até agora, por mais que soe como "teoria da conspiração" essa justificativa me pareceu bastante plausível. Aos inetressados lembro que há uma série de links úteis ai. Espero que esta postagem seja esclarecedora. Lamento não esta postando as reflexões e contos, mas agora n ta rolando =P
abraços ^^
"
Você sabia que cada vez mais há indícios da ligação entre fazendas industriais e a gripe suína? Organizações internacionais têm alertado que essas fazendas industriais operando em condições desumanas e imundas há anos têm sido verdadeiros celeiros de doenças. Acabo de incluir meu nome em um abaixo−assinado pedindo à Organização Mundial da Saúde e à Organização para a Agricultura e Alimentação, dois órgãos das Nações Unidas, que investiguem e controlem essas fazendas a fim de manter o cumprimento das normas mundiais de segurança de saúde pública. http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic/98.php?cl_taf_sign=4e30f81c688f0618c041f59ff45ebfc0
Leia abaixo o email competo da Avaaz:−−−−− Caros amigos, Ninguém sabe ainda se a gripe suína vai se tornar uma pandemia mundial, mas está ficando cada vez mais claro de onde ela veio: muito provavelmente de uma gigantesca fazenda industrial de criação de suínos mantida por uma corporação multinacional americana em Veracruz, México. Essas fazendas industriais são repulsivas e perigosas e se multiplicam rapidamente. Milhares de porcos são brutalmente comprimidos para dentro de celeiros imundos e recebem um jato com um coquetel de drogas, pondo em risco sanitário mais do que simplesmente nossa alimentação. Esses animais e suas lagoas de estrume criam as condições ideais para gerar novos e perigosos vírus como o da gripe suína. A Organização Mundial da Saúde )OMS( e a Organização para a Agricultura e Alimentação )FAO( precisam investigar e criar mecanismos de controle para essas fazendas a fim de proteger a saúde do mundo.
Grandes empresas de agronegócio tentarão obstruir qualquer tentativa de reforma, então precisamos de um protesto em massa que as autoridades de saúde não possam ignorar. Inclua seu nome neste abaixo−assinado pedindo uma investigação e controle de fazendas industriais e divulgue−o entre seus amigos e familiares, que nós o entregaremos aos órgãos da ONU. Se conseguirmos 200.000 assinaturas, entregaremos o abaixo−assinado à OMS, em Genebra, juntamente com um rebanho de porcos de papelão. Para cada 1000 assinaturas, acrescentaremos um porco ao rebanho: http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic/98.phpcl_taf_sign=4e30f81c688f0618c041f59ff45ebfc0
Na semana passada, a gripe era o único assunto: o México tem estado quase em paralisia e em todo o mundo as autoridades suspenderam o tráfego aéreo, baniram as importações de carne de porco e iniciaram drásticas medidas de controle para atenuar a propagação do vírus. Enquanto a ameaça mostra sinais de apaziguamento, a questão se desloca para a origem e o modo de conter outro surto. A Smithfield Corporation, maior produtor de suínos do mundo, cuja fazenda está sendo apontada como fonte do surto do vírus H1N1, nega qualquer ligação entre seus porcos e a gripe, enquanto grandes empresas de agronegócio em todo o mundo gastam enormes quantias de dinheiro em pesquisas para comprovar que a biossegurança é garantida na produção industrial de suínos. Porém, há anos a OMS tem dito que “uma nova pandemia é inevitável” e os especialistas da Comissão Europeia e da FAO têm alertado que a rápida transformação de pequenas propriedades em locais de produção industrial de porcos aumenta o risco de geração e transmissão de epidemias de doenças.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA alertam que os cientistas ainda não conhecem todos os efeitos que os compostos contagiosos produzidos em fazendas industriais têm sobre a saúde humana. Há inúmeros estudos sobre as condições atrozes em que vivem os porcos nesses ambientes de produção concentrada e de grande escala, e sobre o devastador impacto econômico da produção excessiva e de grande escala sobre as comunidades de pequenos agricultores.
A própria Smithfield já foi multada em $12,6 milhões e atualmente é alvo de uma investigação do governo americano devido a danos tóxicos causados por lagos de excrementos de porcos ao meio ambiente. Porém, mesmo com todos esses indícios de danos, a combinação do aumento do consumo mundial de carne e de uma indústria poderosa motivada pelo lucro às custas da saúde humana significa que em vez de serem encerradas, as operações nocivas dessas fazendas industriais estão se multiplicando em todo o mundo, subsidiadas por nós mesmos. No rastro dessa ameaça da gripe suína, vamos fazer com que os produtores industriais de suínos assumam sua responsabilidade. Inclua seu nome no abaixo−assinado para pedir investigação e controle: http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic/98.phpcl_taf_sign=4e30f81c688f0618c041f59ff45ebfc0
Se dermos fim a essa crise sanitária mundial com coragem reavaliando nosso padrão de consumo e produção de alimentos e pedindo urgentemente um estudo sobre o impacto de fazendas industriais sobre a saúde humana, poderíamos criar regras severas de controle dessas fazendas que salvarão a população mundial de uma futura pandemia mortal de origem animal. http://www.avaaz.org/po/swine_flu_pandemic/98.phpcl_taf_sign=4e30f81c688f0618c041f59ff45ebfc0
Com esperança, Alice, Pascal, Graziela, Paul, Brett, Ben, Ricken, Iain, Paula, Luis, Raj, Margaret, Taren e toda a equipe da Avaaz Leia mais:
BBC Brasil )28 de abril de 2009( −− "FAO investigará fazendas onde pode ter surgido gripe suína" http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2009/04/090428_faogripe_ba.shtml Estadao.com.br )28 de abril de 2009(−− "Gripe suína pode ter surgido em vila mexicana perto de granja" http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,gripe−suina−pode−ter−surgido−em−vila−mexicana−perto−de−granja,361806,0.htm
Blog da Terra )27 de abril de 2009( −− "FAO procura focos de novo vírus em criação de porcos" http://blogdaterra.com.br/2009/04/27/fao−procura−focos−de−novo−virus−em−criacao−de−porcos/ −−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−
Você está recebendo essa mensagem por que alguém usou a ferramenta "avise seus amigos" no site da Avaaz.org. A Avaaz não guarda informações sobre os indivíduos contatados através dessa ferramenta. Nós não te enviaremos novas mensagens sem seu consentimento mas lembre-se que seus amigos podem fazer isso novamente. "

domingo, 26 de abril de 2009

eu e as maçãs

Quando tinha uns 18 anos cheguei no momento de escolher um curso universitário. Tinha muitas dúvidas na cabeça, mas algo que me encantava eram as maçãs. Eu era revoltado com o monopólio das maças vermelhas e verdes e queria que as pessoas entendessem que havia outras cores de maçã também, que a visão somente de dois tipos de maçã era algo manipulado, devido ao interesse de poucos que podavam as necessidades de muitos. Então resolvi cursar as ciências das maçãs.

Estudei a fundo temas diversos sobre maçãs, como filosofia das maçãs, história das maçãs a evolução do suco da maçã e outros derivados, a maçã na literatura e por ai vai. Li textos críticos como a análise hermenêutica da cromologia da maçã, escrito por Hazenhark Abusticrak, a dialéctica materialista do arquivo da maçã escrito pow Erminz Ascabudabé etc...

Escrevi artigos sobre as cores da maçã e li a fio diversas teorias sobre a mesma. Conheci intelectuais da laranja e do abacaxi, mas nada mudava. As pessoas que precisavam saber das outras cores da maçã se quer entendiam o que eu escrevia e os meus trabalhos eram lidos e contemplados por aqueles que já sabiam da cromodiversidade e não faziam nada para que os outros soubessem. Na verdade, eles estavam mais preocupados em quantos artigos escreveriam para mostrarem pros seus amigos ou de que maneira era mais racional fazer uma torta de maçã.
Era algo coletivo - fágico, os estudiosos criavam estudos para outros estudiosos que criavam estudos para outros estudiosos e pronto. Todos nós estavamos na bolha da salada de frutas e não conseguíamos sair daquilo, o conselho nacional da maçã financiava todo esse tipo de loucura.

Até que um dia eu resolvi escrever um conto literário sobre as outras cores da maçã e percebi que não precisava de referências bibliográficas para ser entendido. Uma linguagem simples de fato não me permitia muita enrolação e nem que eu fingisse ser o intelectual das maçãs, mas me permitia chegar perto de qualquer pessoa e, ao invés de falar sobre a relação fragmentária pós moderna analisada por Xalemuzin, eu poderia dizer que Rosana em suas injustiças do dia a dia viu o roxo da maçã e Rosana, de fato, faz muito mais sentido do que Xalemuzin, pois ela vive e sente o que alguns se reservam o direito de complicar, fingir não viver, não sentir e se esconder atrás da frieza de análises auto masturbatórias.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

um dia diferente

- Amor me fala aquelas coisas sujas vai.
A voz dela entrou pelos meus ouvidos fazendo-me sentir-se diferente, olhei pros seus olhos castanhos e rosto alvo, circundado pelo seu cabelo em channel. Ela era linda. O álcool e outras substâncias reacenderam em mim, disse-lhe:
- Quero te chupar todinha.
Ela sorriu levantou meus braços e começamos a dançar, naquela boite frenética. Mas isso foi há 15 anos, agora eu morava só e acabei de acordar do que fora um sonho.... um sonho sacana, daqueles que na verdade são memórias do seu passado relembradas pelo sonho. Tussi um pouco, sentindo o incômodo ir dos pulmões äs costas, levantei-me e fui ao banheiro.
Minha barriga já tinha um tamanho considerável. Embora não fosse grande era redondinha e pra frente demais. As rugas em meu rosto somadas a uns pelos de barba mal feita me deixavam pelo menos 10 anos mais velho, o tempo me envelheceu mais do que devia. Os pelos de minha cabeça estavam cada vez mais ralos, as entradas cresciam. Levantei-me em um ato de coragem e fui direto ä duxa, não quis me ver no espelho, meu estado me deprimia.
Uma vez fui forte e jovem, com o rosto brilhante, músculos por toda parte, sem dor nenhuma no corpo, mas a vida passou por cima de mim como um trator, e agora eu era aquele pedaço de carne fodido. Até hoje não me esqueço dela, dela e tantas outras... é verdade, mas não me esqueço de Rebeca. Só Rebeca gostava de escutar nojeira, só ela me entendia, acho que me entendia tanto que cansou de mim, saiu do inferno e foi a puta que pariu... mas que saudades dela.
Saí do banho, virei meu rosto a fim de não olhar pro espelho, enxuguei-me deitado na cama, como fazia desde quando me entendo de gente. De fato a cama sempre ficava um pouco molhada, o que devia morfar alguma porra ali, mas eu não ligava. Pus uma meia e sapatos, coloquei uma calca social preta e camisa também, deixei a barba do jeito que tava e desci pra lanchonete que ficava debaixo do prédio, não tava a fim de fazer comida.
- Um misto quente e um copo de leite, Cláudia.
- Pra já, respondeu ela.
Do meu lado um cara começou a gritar no celular:
- Eu disse pra ele não mecher nessa grana! Filho da puta ta fudido!
Eu tinha quase que fobia por pessoas estressadas, irritadas ou agressivas. Quando via algo assim me afastava, senão me enervava também. Toquei no ombro do senhor, que gritava e fiz um gesto, de maneira gentil, para que ele falasse mais baixo. O alma sebosa olhou pra mim e gritou:
- Vai te fuder caralho!!!
Não me abalei com o berro. Cláudia olhou pra mim pedindo calma. Peguei um copo de vidro e estourei na cabeça do filho da puta que caiu no chão na hora, guardando ainda uns cacos enfiados em sua cabeça e melando a lanchonete de sangue. Cláudia deu um grito de doer meus ouvidos.
- Seu Louco!!!
O cara gritando pra todo mundo ouvir e eu era o louco... tudo bem...
- Calma baybe é só um talho na cabeça daqui a pouco ele fica bem.
Não é isso caralho ele é agiota, lava dinheiro é cheio de esquema. Quando ela falou isso não tive outra escolha pisei na nuca do sujeito e acabei com ele ali mesmo. Olhei pra ela e disse, se tu falar isso pra alguém tu ta morta, agora chama uma ambulância e inventa uma história bem cabulosa ai.
Saí da lanchonete sem me entender direito, nunca tinha matado alguém antes. Mas todo o stresse que guardava em mim precisava ser liberado de alguma forma. Foram momentos maravilhosos, cruéis, mas maravilhosos. Agora aquele porra nunca mais ia fazer barulho. Andei ali por perto mesmo, sentei em um banco e acendi um cigarro. Delícia de cigarro.
Não passou cinco minutos e dois sujeitos bem vestidos me cercaram e falaram:
- Entra no carro.
Por incrível que pareça, eu não relutei, qualquer coisa que me aguardasse naquele civic cedan era bem vinda.
Entrei no carro, e fiquei no acento detrás, cercado pelos dois caras. Na frente estava o motorista e, do lado deste, o que parecia ser o chefe do que quer que aquilo fosse.
- Excelente trabalho.
- ãnh? perguntei.
- Você fez parecer uma briga, nós checamos depois. Todo mundo pensou que foi uma briga e ninguém soube descrever seu rosto. Como você faz isso?
- Não faço idéia, respondi.
- Olha eu gostei do serviço e tenho mais encomendas. Aqui ta uma lista das pessoas que eu quero mortas e, do lado do nome e detalhes, o prazo de vida delas. Qualquer coisa me ligue.
O “chefe” me entregou um cheque de 20 mil reais e deixou-me no centro da cidade. Tudo aconteceu rápido demais para que eu entendesse, mas o gosto dos 20 mil em minhas mãos, não pedia muita compreensão de minha parte. Tinha arranjado um emprego onde me realizava e ganhava bem. Mataria quantas pessoas o “chefe” quisesse.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Se der crédito, por favor, repasse

Segue abaixo o relato de uma pessoa que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima. Trata-se de um Brasil que a gente não conhece. As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui. Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução. Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra. Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda deProgramas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando- se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades. (Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.. Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses.. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI. Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar.. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem- se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia... Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: É os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí: 'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam.Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'. A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem Estrada para as Guianas e Venezuela.. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático). . .. Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares. Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO. Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de Socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa. É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho.
Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa???
Acho que sim. Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.
Mara Silvia Alexandre Costa Depto de Biologia Cel. Mol. Bioag. Patog. FMRP - USP
Opinião:
Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer. Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail.. Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP